A cada minuto, envelheço. E assim, fico mais e mais distante da criança que um dia fui, mais e mais distante do medo do escuro, do receio de encontrar um monstro debaixo da cama, da loucura por tomar banho na chuva, das histórias incríveis que eu criava diante das coisas comuns, da compulsão por desenhar o que eu sentia, das mordidas que dava no portão como se fosse um picolé, das bonecas que pintei o rosto e raspei o cabelo, do bolo cheio de confeitos, do apenas ser.

A cada minuto, busco a sabedoria para retornar a este lugar.

2 pensamentos sobre “

  1. A quem diga que não importa onde vamos, sempre estamos a voltar para casa…
    Então, conscientes, bora caminharmos pela a trilha da leveza do ser, da criança que fomos destinados a perder e que agora passamos desesperadamente a procurar.
    E assim meu sorriso sorri para sua criança e diz: quem quer brincar põe o dedo aqui…

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